Missão das Igrejas da Comunidade Metropolitana do Brasil
“Promover a oportunidade de conexão das pessoas com Deus, com as outras pessoas e consigo mesmas, a partir de uma espiritualidade libertadora em sintonia com a diversidade que nelas habita, e do espírito comunitário fortalecido pela luta coletiva por justiça social, no âmbito das Igrejas da Comunidade Metropolitana do Brasil.”
Visão das Igrejas da Comunidade Metropolitana do Brasil
Consolidar a voz profética das Igrejas da Comunidade Metropolitana em todas as unidades federativas do Brasil até 2030, sendo ela reconhecida pela ousadia de denunciar as estruturas sociais de opressão e de anunciar as boas-novas de forma afirmativa, progressista e libertária.
Declaração de Visão da FUICM – Fraternidade Universal das Igrejas da Comunidade Metropolitana
A Igreja da Comunidade Metropolitana é impelida por uma vocação inacabada e um destino profético. Somos um movimento global de pessoas espiritual e sexualmente diversas que estão totalmente despertas para o amor duradouro de Deus. Seguindo o exemplo de Jesus e capacitados pelo Espírito, buscamos construir comunidades eclesiais de ponta que exijam, proclamem e façam justiça ao mundo.
Da mesma forma com que Jesus fez, somos chamados a:
- Praticar o direito, amar a misericórdia e caminhar humildemente com Deus. (Miquéias 6:8)
- Explorar os questionamentos da vida com corações e mentes abertos.
- Levantar as nossas vozes em sagrado desafio contra a exclusão religiosa (e política e sistêmica).
- Alcançar quem está sem esperança.
- Levantar novas gerações de ativistas espirituais reconhecidos e com grande alcance.
Como povo liberto de Deus, nós, com ousadia, . . .
Reavemos nossa Identidade Sagrada.
Na ICM, nós acreditamos que na nossa humanidade, somos santos. Somos libertos das definições que as outras pessoas fazem de nós. Somos feitos tanto corpo quanto espírito. Acreditamos que a nossa sexualidade é um dom sagrado de Deus, então não mais distanciamos os nossos corpos da nossa experiência com Deus. Somos um povo que participa com orgulho na comunhão de corpo e espírito.
Avançamos nosso chamado para a Justiça e a Ação Sociais.
Na ICM, nós acreditamos que Jesus presidiu o caminho com atos de compaixão e atos de justiça. Por termos sido um povo nas margens da sociedade, compreendemos completamente a graça que Deus estendeu a nós. Nós buscamos nos distanciar da exclusão e nos aproximar da inclusão de todos os que são de alguma forma marginalizados. Com ousadia, colocamo-nos do lado daqueles que resistem às estruturas de exclusão, como Jesus fez, e trabalham para garantir liberdade para todas as pessoas. Na margem, somos abençoados.
Contamos a história da Graça Transformadora de Deus.
Na ICM, nós chegamos, como estamos, ao Cristo e somos transformados por aquilo que encontramos. Nós experimentamos um Deus de abraços abertos, que convida todos a fazer parte da jornada sagrada de fé e transformação. Nós estamos crescendo na nossa fé e declaramos que o nosso lugar na sociedade ampliou o nosso lugar na família de Deus. Nós somos uma das muitas vozes de Deus que, até agora, tem-se perdido nas margens!
Cultivamos o valor da Comunidade.
Na ICM, nós acreditamos que nosso maior ministério está no mundo. Nós sabemos que, para nos preparar para o serviço radical que muda vidas, devemos nos preparar e preparar outros na segurança de uma comunidade apoiadora. Nós nos esforçamos em viver uma mensagem que rejeita a idéia que alguém possa estar excluído da família de Deus.
Construímos pontes que Libertam e Unem.
Na ICM, nós experimentamos a destruição de almas que vem da retórica carregada de ódio. Ao restaurarmos nossas almas, descobrimos que nossas vozes falarão a libertação que vem através da paz, da compaixão, do amor, do respeito e da graça. Como seguidores de Jesus, nós acreditamos no privilégio sagrado de todos as pessoas trabalharem por sua salvação. Embora sejamos uma igreja cristã que segue a Jesus, nós respeitamos as outras tradições de fé e trabalhamos junto com elas para libertar todos os que são oprimidos pelo ódio, pela falta de consideração e pela violência.